Em 1966, Erechim recebia a primeira edição da Frinape, Feira criada com o objetivo de potencializar a economia regional, e que ao longo dos anos conquistou o coração dos erechinenses, se tornando símbolo da cidade. A Feira traz indústria, comércio, serviços, agropecuária, tecnologia e entretenimento, mas o que encanta desde a criança mais nova até a geração mais antiga são as rainhas que já aram por lá. Toda edição uma nova jovem é eternizada na memória de quem a pela feira. Seja pela beleza ou pelo carisma, elas sempre são lembradas.

A Frinape esteve presente na vida de Franciele Lucia Saccon desde que ela era criança. Junto com a família, visitava todas as edições da feira e aguardava ansiosa pelo momento do encontro com a corte. “Para mim o ápice, o momento mais feliz e realmente inspirador era o encontro com a corte. Eu buscava sempre pelo brilho da coroa, o sorriso encantador e a delicadeza que elas tinham com as pessoas”, relembra.

Foi assim que o sonho de Franciele em se tornar Rainha da Frinape começou e, em 2004, esse sonho se tornou realidade. “A Rainha da Frinape e sua Corte carregam o dever de embelezar e enriquecer os dias de Frinape, através de sua presença, alegria e afeto. Participei do concurso motivada a ser o rosto que ia representar a cidade que eu tanto amo e o meu estado”, conta.

Coroada Rainha da XI Feira, Franciele conta que as lembranças mais fortes que tem são das pessoas que encontrou ao longo dessa jornada. “Me lembro com carinho da alegria das crianças, o encontro com os idosos, a realização dos expositores com o sucesso da feira, a satisfação das pessoas que participaram e compareceram. Transformaram os dias de Frinape em dias inesquecíveis e mágicos”, conta.

Hoje, Franciele mora nos Estados Unidos, é casada, mãe de dois filhos e segue na carreira de empresária. Apesar da vida movimentada, o sentimento de gratidão ainda permanece. “Ser Rainha da XI Frinape foi a realização de um lindo sonho e agradeço a oportunidade de ter vivenciado este momento de envolvimento, de compromisso e de responsabilidade”, finaliza.

As princesas daquele ano foram Marília Sfredo Krüger e Virgínea Rebonatto Ferretto. As princesas étnicas foram Ana Paula Donis Bueno – polonesa, Daniela Regina Durli – Italiana, Samantha Zambonatto Johann – alemã, Rosana Silverston Baron – israelita, Maíne da Silva Moreira – nativa, Ângela Marta Nogueira – prenda.